segunda-feira, 9 de março de 2015

Old Time

Olho para o canto inferior direito do notebook, é nove de março de dois mil e quinze, onze horas e cinco minutos. Sinto os dias me engolindo. Todo dia é algo novo a conhecer, pessoas para aproveitar a companhia, devaneios (diversos) a experimentar. Mas, por que me sinto absorvida pelo tempo? Ele me prendeu em sua marcação, em seu tic tac, na sua objetividade. Por vezes, tento esquecer o tempo, mas ele não se vai, ele pode passar desapercebido por alguns minutos, dependendo até por horas, mas quando ele retorna, ele se estabelece como chave de leitura de toda a experiência que transcorreu. Esse esquecimento durou quanto? E lá está ele de novo, o tempo! Englobando e classificando as experiências até mesmo de esquecê-lo.